Vivendo como Filhos
Romanos 8
1 – O Pai nos liberta da culpa.
V. 1 - Agora, portanto, já não há nenhuma condenação para os que estão em Cristo Jesus. Pois em Cristo Jesus a lei do Espírito que dá vida os libertou da lei do pecado, que leva a morte.
É comum ao conversar com as pessoas elas estarem se sentindo culpadas por algo que fizeram ou deixaram de fazer. Carrega culpa nos afasta do amor do Pai, nos deixa paralisados diante do que fizemos ao invés de nos levar até o gracioso abraço do Pai que está em busca dos seus filhos.
2 – Existem exigências a serem cumpridas
V.4 Com isso, declarou o fim do domínio do pecado sobre nós, de modo que nós, que agora não seguimos mais nossa natureza humana, mas sim o Espírito, possamos cumprir as justas exigências da lei.
Temos vivido tempos onde a auto satisfação assumiu um posto tão importante na vida comum das pessoas, que qualquer coisa que lhes traga exigências indesejadas parece afrontoso e é descartado prontamente. A vida no Espírito exige de nos cumprir as justas exigências da lei.
3 – Guiados pelo Espírito
V.6 Portanto permitir que a natureza humana controle a mente resulta em morte, mas permitir que o Espírito controle a mente resulta em vida e paz.
Um jovem veio conversar comigo, cheio de planos e sonhos, como é comum da juventude, um ímpeto de realizar coisas, conhecer o mundo, desbravar o novo, algo que só de ouvir me encheu de expectativa por ver e também viver isso novamente, mas uma pergunta era importante demais para deixar de ser feita nesse contexto todo: Qual a direção de Deus para sua vida?
Essa é a pergunta mais cara de ser feita, porque ela custa tudo, geralmente todas as nossas vontades próprias afim de que abracemos por completo a vontade d’Ele.
4 – Nos tornando filhos de Deus
V.12 Portanto, irmãos, vocês não tem de fazer o que sua natureza humana lhes pede, porque se viverem de acordo com as exigências dela, morrerão. Se contudo, pelo poder do Espírito, fizerem morrer as obras do corpo, viverão, porque todos que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus.
Rejeitar a nossa natureza, abraçando a Glória do Reino invisível, a exemplo do que nos ensina Hebreus 11 – “Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos, e a prova das coisas que não vemos” – é um ato de fé, e apenas pela fé podemos ser guiados pelo Espírito, rejeitando nossa natureza e abraçando a d’Ele, de forma a nos tornarmos filhos de Deus, o título máximo que um ser humano pode receber!
5 – O clamor dos filhos
V.15 Pois vocês não receberam um espírito que os torne, de novo, escravos medrosos, mas sim o Espírito de Deus, que os adotou como seus próprios filhos. Agora nós o chamamos Aba, Pai, pois o seu Espírito confirma a nosso espírito que somos filhos de Deus.
Virar novamente escravos, os morávios resolveram abrir mão da sua liberdade para alcançar os povos não alcançados, eram vendidos como escravos, mas não se sentiam como tal, abriram mão da sua liberdade visível para alcançar a liberdade total, de alguém que com ousadia sabia que a maior liberdade é cumprir o chamado de Deus, como um legítimo filho.
Dentro de cada um de nós, o Espírito confirma ao nosso espírito essa filiação, com um clamor, se o nosso espírito não clama pelo Pai, é sinal que novamente nos tornamos escravos da nossa vontade, rotina, vida, desejos, ao invés de clamar Pai, e viver a liberdade total de não ter mais liberdade.
6 – Nada nos separa do seu amor
V.38 E estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem anjos nem demônios, nem o que existe hoje nem o que virá no futuro, nem poderes, nem altura nem profundidade, nada, em toda a criação, jamais poderá nos separar do amor de Deus revelado em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Nada pode nos separar do amor de um Pai, que sacrificou seu único filho para alcançar todos os outros, nada pode nos separar do amor do Pai, pois quando ele olha para nós Ele vê a recompensa do sacrifício do seu filho Jesus. “Quem nos condenará então? Ninguém, pois Jesus morreu e ressuscitou”.
Ele não poupo o próprio filho por amor a nós, para que pudéssemos viver uma vida como filhos, guiados pelo Espírito, e qualquer coisa abaixo disso, é viver de uma forma aquém do que o Pai nos convida.