A Vida em Congregação
“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.
Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um para o que for útil.
Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência;
1 Coríntios 12:4-8
RESUMO
Filiação Congregacional
Frequentar uma comunidade nem sempre significa que a pessoa está aliançada, comprometida ou ainda que faz parte dela.
O batismo é uma das formas dessa aliança ser formalizada. Esse compromisso é semelhante a aliança do casamento, momento em que ocorre uma declaração pública e formal desse compromisso.
A filiação congregacional envolve 5 elementos:
1. Frequência – Hb 10.25 – priorizar a participação nas reuniões normais da igreja e de qualquer outra reunião marcada pela congregação. A frequência não só edifica espiritualmente, como também encoraja aos outros membros.
2. Serviço – Todo membro dever estar envolvido em algum serviço prático. O mais importante não é a quantidade de trabalho, mas assumir responsabilidade por uma tarefa específica, gerando fortalecimento da aliança. “Não servimos para sermos parte, servimos porque somos parte.”
O serviço produz intimidade, tranquilidade, sensação de pertencimento e é uma importante área de crescimento espiritual que nos leva ao crescimento da generosidade, do amor e da humildade. Jesus disse que quem ser o primeiro deve servir.
3. Generosidade – Dízimos e ofertas – Todos nós devemos ter o compromisso de contribuir regularmente com o orçamento da congregação. Nós adoramos a Deus com os nossos bens.
Dizimar regulamente exige disciplina. Dar dízimo sem determinar sua finalidade exige humildade e mostra a responsabilidade da aliança com o apoio financeiro.
O dízimo não deve ser motivo de barganha e sim de alegria. Se dermos, Deus pode nos abençoar, mas isso não deve estar em nossos corações. A Palavra diz que o nosso coração está naquilo que damos valor. Muitas vezes não conseguimos enxergar a bondade de Deus, porque o nosso coração não está no lugar certo.
Além de darmos, devemos estar preparados para receber. No fim dos tempos as perseguições virão para dificultar o fluir das finanças para a obra do ministério, ou seja, as perseguições irão atingir as nossas finanças. A dependência de Deus deverá ser exercitada e não deixar que o sistema mundial de crédito exerça controle sobre nós e nossa comunidade.
4. Visão – Conjunto de valores compartilhado em uma comunidade. Há muitas coisas em comum entre as comunidades de fé ao redor do mundo, mas cada uma tem sua identidade, chamamento e destino em Deus.
A visão deve ser expressa de forma clara e adequada pela liderança. O destino e o propósito da comunidade devem estar escritos em nossos corações, pois ela irá reger as decisões da liderança.
5. Liderança – Hb 13.17 – Quando nos unimos a uma comunidade, estamos validando a visão e a liderança dessa comunidade.
Qual o nosso papel diante da liderança de nossa comunidade?
a) Não sermos peso ou aquele que só traz amargura.
b) Ser voluntários.
c) Devemos dividir as nossas lutas confiando em nossos líderes – agindo assim estamos dizendo o quanto amamos e valorizamos nossos líderes.
O que devemos esperar da liderança?
a) Cuidado – alguém que vai nos amar e cuidar de nós. Eles irão prestar contas a Deus, pois têm grande responsabilidade pelos seus liderados.
b) Treinamento – Estudo, ensinos, reuniões para nos fortalecer
c) Serviço – os líderes deverão nos incluir nas atividades e serviços de nossa comunidade, para que não apenas ficarmos consumindo conteúdos, como também colaborarmos para o funcionamento da comunidade.
Devemos orar pela nossa liderança.
Trabalho em Equipe
Viver o trabalho como uma equipe. Jesus trabalhava em equipe com o Pai. Toda ação espiritual deve ser pautada em relacionamento. Se queremos ser parte, devemos nos engajar.
Em Rm 12.6-8, Paulo declara como podemos exercer o serviço na comunidade:
- Profetizar, Servir, Ensinar, Exortar, Contribuir, Administrar e Exercer Misericórdia.
Nenhum dos pontos caminham sozinhos, pois o corpo está interligado e cada parte deve fazer aquilo que lhe compete.
Aspectos do trabalho em equipe:
1. Atitude Interior – Temos consciência que somos um time e tudo o que fazemos deve ser feito juntos e para o bem do time.
2. Foco no Coletivo – Não é o que eu quero fazer e sim o que é melhor para o bem da comunidade.
3. Oração – Há poder na oração em equipe - Mateus 18.19 diz: Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.
Objetivos do Trabalho em Equipe:
1. Proteção Mútua – protegemos uns aos outros – Lc 10.1
2. Cooperação – Cada um age de acordo com sua capacidade. Para andar em aliança é preciso ter coragem e ser perfeito no compromisso que temos com nossa comunidade.
REFLEXÃO
1) A aliança congregacional te leva a ter prazer na atuação junto a nossa comunidade? Se não em que podemos melhora para que isso aconteça?
2) A frequência é uma das características primárias da filiação congregacional. Como tem sido a sua frequência nas atividades propostas por nossa liderança?
3) Em nossa comunidade existem vários serviços que estão disponíveis para nos engajarmos e termos um relacionamento íntimo com os irmãos e com Deus. Você tem se disponibilizado? O que falta para você se envolver?